quarta-feira, 20 de abril de 2011

A Mesa do Senhor

Rios de sangue foram derramados tanto por mãos protestantes como católicas por causa de intrincadas doutrinas relacionadas à Ceia do Senhor. A Ceia do Senhor, uma vez preciosa e viva, chegou a ser o centro do debate teológico por muitos séculos. Tragicamente, esta se moveu de um quadro dramático e concreto do corpo e do sangue de Cristo para um exercício intelectual abstrato e metafísico.
Não vamos nos ater aqui às minúcias teológicas que cercam a Ceia do Senhor. Mas protestantes (como católicos) não praticam a Ceia do modo como era no século I. Para os primeiros cristãos, a Ceia do Senhor era uma refeição festiva. Hoje, a tradição forçou-nos a tomar a Ceia com um dedalzinho com suco de uva e um pedacinho de pão ou biscoito sem gosto. Toma-se a Ceia em um ambiente de penumbra e morte. Pedem que recordemos os horrores da morte de Nosso Senhor e reflitamos sobre nossos pecados.
Além disso, a tradição nos ensina que tomar a Ceia pode ser uma coisa perigosa. Portanto, a  maioria da moderna cristandade nunca a tomaria sem a presença de um clérigo. Todos estes elementos eram desconhecidos entre os primeiros cristãos. Para eles, a Ceia do Senhor era uma ceia comunal. O humor era de celebração e gozo. E não havia nenhum clérigo na direção. A Santa Ceia, essencialmente, era um banquete cristão.  
Truncando a Ceia  
Quando acabou a ceia completa, ficando apenas o pão e o cálice? Durante o século I e a primeira parte do II, os primeiros cristãos descreviam a Santa Ceia como a “festa do amor”. Naquele tempo eles tomavam o pão e o cálice dentro do contexto de uma ceia festiva. Mas por volta do tempo de Tertuliano (160-225), houve um início de separação do pão e do cálice da Ceia. Pelo fim do século II, a separação foi completa. Alguns eruditos têm arrazoado que os cristãos eliminaram a ceia porque eles não queriam que a Eucaristia fosse profanada pela participação de incrédulos. Em parte isso pode ser verdade. Mas é mais provável que a crescente influência do ritual religioso pagão removeu o gostoso ambiente  Nas palavras de H. Ellerbe, “Ensinaram-me a conceber a história do Cristianismo como uma história de espiritualidade, emanada de Cristo, que brilhou pelos séculos como luz na escuridão. Mas percebi que tal Cristianismo tem em si mesmo um lado escuro, e que a história do Cristianismo é ao mesmo tempo uma ladainha de crueldade e um legado de caridade”.
Senhor ou ao pão da Eucaristia. A palavra “corpo” tinha sido evacuada de seu outro significado: A igreja. Por conseguinte, a Ceia do Senhor distanciou-se bastante da idéia da Igreja reunindo-se para celebrar o partir do pão. A mudança de vocabulário refletia esta prática. A Eucaristia não tinha nada a ver com a Igreja, mas chegou a ser vista como “sagrada” em si mesma — mesmo quando colocada na mesa. Envolvida em uma mística religiosa. Vista com assombro. Tomada pelo sacerdote com uma sombria disposição. Completamente divorciada da natureza comunal da ekklesia.
Todos estes fatores deram apoio à doutrina da transubstanciação. No século IV, explicitou-se a crença de que o pão e o vinho se transformavam em corpo e em sangue real do Senhor. A transubstanciação foi, portanto, a doutrina que explicava teologicamente como essa mudança
ocorria. (Esta doutrina funcionou do século XI ao XIII). A doutrina da transubstanciação trouxe consigo um sentimento de medo em torno dos elementos. O temor foi tão intenso que o povo de Deus vacilava aproximar-se dos elementos.
Acreditava-se que quando as palavras da Eucaristia eram ditas, o pão literalmente virava Deus. Tudo isto converteu a Ceia do Senhor em um ritual sagrado levado a cabo por gente sagrada, bem distante das mãos do povo de Deus. Isto ficou tão fixo na mentalidade medieval que o pão e o cálice viraram “oferenda” até mesmo para alguns dos reformadores. Mesmo descartando a noção católica da Ceia do Senhor enquanto sacrifício, os modernos cristãos protestantes continuaram abraçando a prática católica da Ceia. Observe qualquer Ceia do Senhor (muitas vezes chamada de “Santa Comunhão”) em qualquer igreja protestante e você verá o seguinte:
A Ceia do Senhor composta por um biscoitinho (ou pedacinho de pão) e um dedalzinho de suco de uva (ou vinho) em nada se assemelha a uma ceia de verdade, o mesmo ocorre na Igreja Católica.
O humor é sombrio e taciturno. Como na Igreja Católica. O pastor diz à congregação que cada um tem que se examinar com respeito ao pecado antes de participar dos elementos. Uma prática que veio de João Calvino.
Como o sacerdote católico, muitos pastores ministram a ceia e recitam as palavras da instituição: “Este é o meu corpo” antes de distribuir os elementos à congregação.  Da mesma
forma que a Igreja Católica.
Com apenas algumas poucas mudanças, tudo isso vem do catolicismo medieval. Que visão né!!

    A Origem das Práticas
de Nossa Igreja Moderna
       Frank A. Viola
Irmãos de Parintins:

Aos amados irmãos de Parintins:

A reunião da Mesa do Senhor ( A Ceia ), será nesta sexta feira feriado na casa do casal Luiz e Vânia e começará as 10:00 hs e terá seu termino as 18:00 hs, contrariando as princípios sacerdotais da Ig. Romana, herdada pelos Cristãos modernos do século XX e praticados até hoje. 



Partiam o pão de casa em casa e tomavam suas refeições comj alegria e sigeleza de coração. Louvando a Deus e contando com a simpatia do povo, e assim o Senhor ia acrescentando dia a dia os que iam sendo salvo, para sua gloria.
Palavras de Lucas em At 2: 46 e 47 

Parintins livre      

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